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segunda-feira, 7 de março de 2011

Nossa atitude em relação ao ministério



                         
     Deus confiou dons a alguns servos escolhidos para a edificação e o cuidado da igreja. Trata-se, conforme Romanos 12, de diferentes dons da graça concedidos “segundo a graça que nos foi dada” (v. 6). Estes devem ser exercidos “segundo a medida da fé” que Deus reparte a cada um (v. 3). Efésios 4 diz que o Cristo ressuscitado e assunto aos céus confere dons aos homens, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos”, para que empreguem estes dons para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”, e para que todos “não mais sejamos meninos inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina”. Mas é também o corpo inteiro” que “segundo a justa operação de cada parte efetua o crescimento do corpo (v. 12, 14 e 16). Depois, em 1 Coríntios 12, lemos que o Espírito Santo concede uma diversidade de dons da graça, “visando a um fim proveitoso”. A manifestação do Espírito é concedida a “cada um” (v. 7).      Por outras palavras: “Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve” (v. 18). “Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra aquilo que menos tinha, para que... cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros” (v. 24-25). E, por fim, Deus dispôs diversos dons na igreja, dons esses que cada um é chamado a exercer em amor (1 Coríntios 13), pois sem o amor nada tem valor (1 Co 13).      Que atitude devemos tomar diante desses dons da graça?      Em primeiro lugar, reco­nhecer “os que trabalham entre vós ... e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam” (1 Ts 5:12-13).
Não devemos, portanto. menosprezá-los, como alguns corintios faziam em relação ao apóstolo Paulo (2 Coríntios 10:10). Depois, também não menosprezemos o ministério desses irmãos; por exemplo, no caso do ministério escrito que o Senhor nos deu, vamos lê-lo com atenção e valorizá-lo.
    
Em Atos 11:23, Barnabé chega a Antioquia. Não chega como um investigador crítico; pelo contrário, ao ver “a graça de Deus, alegrou-se”. Estava grato pelo bem que Deus lhes fizera e, primeiro sozinho, posteriormente com Saulo, exortou os crentes a permanecerem fiéis ao Senhor com firmeza de coração. Depois disso, uma grande multidão se une ao Senhor. Finalmente, os dois ensinam todas essas pessoas. Esses servos foram de inestimável auxílio no início do cristianismo e ao longo de sua história apresentando a Palavra de Deus. Segundo 1Pe 4:10, os dois empregavam o dom da graça que haviam recebido. Cada um é convidado a fazer o mesmo, “como bons despen­seiros da multiforme graça de Deus”, não para glorificar a si mesmo, mas para receber a “força que Deus supre”, com o propósito de que “seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo” (v. 11). Vejam que a expressão “cada um” se repete várias vezes nessas passagens; examinemo-nos, então, se estamos sendo um auxílio aos nossos irmãos consoante ao ‘limite da esfera de ação que Deus nos demarcou” (2 Coríntios 10:13).      Em contrapartida, podemos também apagar o Espírito Santo (1Ts 5:19), seja falando em momentos inopor­tunos, seja calando quando o Espírito nos impulsiona a dizer algo, ou seja desprezando o que o Espírito queira comunicar por meio de um outro instrumento que lhe aprouve usar.      O servo é chamado primeiramente a apresentar-se a si mesmo como “padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, lingua­gem sadia e irrepreensível” (Tito 2:7-8). Desse modo será verdadeiro auxílio para seus irmãos, em contraste com outros que pregam doutrinas divergentes da que o apóstolo ensinou. Pregar ensinamentos falsos é muito grave, e a maldição de Deus recairá sobre todo aquele que acrescentar algo ao evangelho ou corrompê-lo: “Se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gálatas 1:8-9). “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa” (2 João 10). Homens assim não são somente empecilho, mas perigo real, pois podem falsificar a Palavra de Deus e fazer até Seus verdadeiros servos tropeçar.      Lembremo-nos também de que entre os dons enumerados no final de 1 Coríntios 12, existe o de “socorros” (v. 28). Este diz respeito aos irmãos ou irmãs que com singeleza respondem ao que Deus lhes confiou e são bênção para os que estão à sua volta.      As profecias e a ciência acabarão, mas o amor nunca deixará de ser. Este, “jamais acaba” (1 Coríntios 13:8).

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